sábado, 27 de abril de 2013

A paixão de fotografar...

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"Existe algo que um fotografo rapidamente aprende, é que nada na nossa vida se repete, logo todos os momentos fotográficos são irrepetíveis  e inimitáveis. (Joel Santos-Fotografia)
"O fim da arte é quase divino: ressuscitar, se faz história; criar, se faz poesia."
Victor Hugo
 França 1802 // 1885



... se existe motivos que me agradam fotografar! um desses motivo é a arte do grafite, quando bem constituído e gravado por verdadeiros artistas!...

''' o vício de fotografar....'''

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Postal de Almada

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Painel Cerâmico “Almada Nova”
GPS:  38°40'34.62"N 9° 9'55.04"W

Inaugurou dia 30 de Abril na “Rotunda dos Bancos” o painel cerâmico “Almada Nova”, do pintor Albino Moura. Na Galeria Municipal de Arte, abriu ao público uma exposição comemorativa do 37º aniversário do 25 de Abril, “Os Dias da Liberdade”, do mesmo autor.

Esta obra de arte pública é constituída por dois painéis que formam um único monumento, com 20 metros de comprimento por 1,50 metros de altura que foi instalado em duas fases.
O primeiro painel (inaugurado dia 30 de Abril, pelas 17h) tem 1336 azulejos pintados e vidrados e representa artisticamente Almada Nova, simbolizando monumentos e arquitectura moderna.

Albino Moura
Albino Moura é natural de Lisboa. Até se dedicar em pleno à actividade artística e se profissionalizar como pintor, no começo dos anos 90, trabalha no restauro de obras de arte e, depois, em Publicidade, como Desenhador Gráfico e Ilustrador.

A obra de Albino Moura revela uma constante pesquisa formal, procurada em diversos movimentos e figuras artísticas, podendo verificar-se, ao longo destes 50 anos de percurso, o acompanhamento dos grandes movimentos da pintura do século XX, designadamente através de tendências cubistas, expressionistas, neo-realistas e surrealistas.
A poesia é outra vertente da obra de Albino Moura, tendo já publicado ‘O Inventado Olhar’ (1997) e ‘As Palavras e as Sombras’ (2004).
Expondo individualmente desde 1966, participando em exposições colectivas desde 1962, a sua obra é reconhecida em vários prémios, destacando-se o 3º prémio do cartaz de Comemorações do Dia de Camões (1984); o Prémio Pintura Manuel Filipe, Cascais (1989); a Menção Honrosa na Exposição de Pequeno Formato, Cascais (1991); a Medalha de Prata da Costa do Estoril e o Prémio do Salão Costa do Sol (1992). Em 2006 foi distinguido com a Insígnia e Medalha de Ouro de Mérito Cultural Câmara Municipal de Almada.

A sua obra está representada em várias colecções particulares nacionais e estrangeiras, e em vários Museus.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Em Porto Côvo
GPS: 37°51'3.52"N 8°47'31.42"W
Porto Covo é uma das duas freguesias do concelho de Sines, com 48,73 km² de área e 1 038 habitantes (2011). Densidade: 21,3 hab/km².
A Ilha do Pessegueiro, com o seu forte, faz geograficamente parte do território da freguesia de Porto Covo
freguesia de Sines, até então a única do concelho do mesmo nome (o qual deixava assim de ser dos sete municípios portugueses com apenas uma freguesia a integrar o seu território).
Uma canção de Rui Veloso toma o nome desta freguesia e tornou-a conhecida entre os portugueses.
Na aldeia de Porto Covo existe a Praia Grande, situada a cerca de 160 quilómetros de Lisboa e uma das mais procuradas por locais e turistas. Detém bandeira azul e é bastante frequentada por surfistas.
Entre outras praias da região encontram-se a Praia do Espingardeiro, a Praia Pequena e a Praia dos Buizinhos, estas mais pequenas.

O Parque de Campismo de Porto Côvo é um dos parques mais perto da Costa Vicentina e uma boa base para a a sua exploração.
Jardim do Largo Marquês de Pombal
GPS: 37°51'6.18"N  8°47'30.36"W

Apesar de cada vez mais procurada e hoje em dia com mais oferta de alojamento e comércio, as suas ruas ofuscam o visitante com as suas casas caiadas de um branco irrepreensível.
Com o mar azul de pano de fundo, Porto Côvo envolve-nos pelas suas belas paisagens, seja de magnificas praias, seja de planícies tipicamente alentejanas.
A gastronomia e a simpatia dos habitantes fazem repetir a visita. 



Na beira da estrada municipal “EM 554” - Porto Covô
GPS:37°51'14.51"N 8°47'36.74"W
Foi em 12-04-2009 que, na beira da estrada municipal “EM 554” à entrada de Porto Côvo, vindo do lado de Sines, encontrei um dos mais belos e coloridos jardins, flores nas mais diversas cores, enfeitando a lateral da estrada, um excelente postal da freguesia de Porto Côvo, mas também infelizmente “foi sol de pouca dura”, pois nos anos seguintes o mesmo local foi abandonado, provavelmente pela Recessão em que o País entrou, atenção Dr. Coelho, isto não favorece o turismo na zona, para agravar… as obras que decorrem na Av. Vasco da Gama, este ano Sines adormece na baliza.


Praia da Samoqueira
GPS: 37°51'49.93"N  8°47'35.71"W

Pequena manta de areia na costa recortada por rochedos, criando ambientes quase íntimos. Selvagem e pouco concorrida, com boas condições sanitárias. Não têm vigilância permanente.


Palácio de Monserrate  - Sintra
GPS:  38°47'39.13"N   9°25'14.35"W
Em 1858, Francis Cook contratou James Knowels Jr. para projectar o pavilhão que pretendia construir em Monserrate. O arquitecto deparou-se, no entanto, com limitações várias, uma vez que teve de se cingir às estruturas subsistentes do antigo castelinho neogótico de DeVisme. 
Ainda assim, o edifício construído segundo o risco de Knowels revela-se original e profundamente eclético. Os três corpos do pavilhão – encimados por bolbosas cúpulas vermelhas – apresentam as fachadas rasgadas por portas e janelas de quebratura gótica. A entrada é precedida de pórtico igualmente neogótico, cintado por grandes entablamentos. Na cornija surgem, alternados, modilhões de volutas e arcadas trilobadas e do corpo central emerge, sobre o frondoso parque, um balcão provido de arcaria e ornado com azulejos de imitação mudéjar. No interior, a exuberância decorativa dos estuques e capitéis acentua o carácter orientalizante do pavilhão, nomeadamente na galeria e na "Sala de Música", onde uma profusão de temas indianos e clássicos imprime ao conjunto uma dinâmica própria que resulta em singular efeito estético. Os soberbos jardins que rodeiam a áulica construção foram concebidos e executados por Stockdale e também por Thomas Gargill que souberam explorar as particularidades micro-climáticas da Serra, obtendo, deste modo, um magnífico parque, no qual se podem observar, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas.

Quedas de Água
GPS: 38°47'30.21"N  9°25'9.29"W 







Cascatas na Quintinha  Pedagógica de Monserrate - Tapada de Monserrate
GPS: 38°47'30.21"N  9°25'9.29"W
 A Quintinha de Monserrate está situada na Tapada de Monserrate, a 3 km do Centro Histórico de Sintra e a outros tantos de Colares. Este espaço, outrora uma verdadeira pequena Quinta, adjacente à propriedade principal - o Parque e o Palácio de Monserrate.
Encaixada num vale com uma área de cerca de 2ha, a Quintinha foi completamente destruída pelas inundações de 1983. A sua recuperação envolveu a reconstituição de muros e terraços para plantações diversificadas, a requalificação da linha de água e a criação de espaços para animais domésticos. A antiga casa do caseiro, construída no séc. XIX, e que se encontrava também em ruínas, foi totalmente restaurada.
O espaço exterior proporciona um convivo único com a natureza. A linha de água que desce da Serra e atravessa toda a Quintinha foi recuperada através da recolocação das pedras que protegiam as margens, criando-se pequenas represas e condições para o desenvolvimento de inúmeras plantas ripícolas, pequenos animais anfíbios e aquáticos. As plantações, nos reconstruídos terraços, incluem zonas distintas de pomar, plantas silvestres e de baga, hortícolas, cereais e plantas aromáticas e foram dotadas de um sistema de rega que reproduz métodos tradicionais. Na envolvente existe um cercado para burros, cavalos, ovinos e caprinos e um abrigo para aves de capoeira. O espaço está ainda dotado de uma zona de pic-nic e um anfiteatro, um pequeno celeiro com alfaias agrícolas e um abrigo para produção de cogumelos.




Castelo dos Mouros – Sintra
GPS: 38°47'32.84"N  9°23'20.73"W
Antigo  Castelo de provável fundação muçulmana, durante o séc. IX, no qual nunca se travou nenhuma batalha. De facto, tanto os ocupantes muçulmanos como cristãos rendiam-se invariavelmente após a conquista de Lisboa pelo lado oposto, apesar da aparente invulnerabilidade do Castelo.
Tal facto deve-se à sua função, que não era tanto a da defesa da vila e sim de defesa e vigilância de Lisboa e arredores, conjuntamente com outras vilas do termo de Lisboa. Em 1154, D. Afonso Henriques concede carta de foral à vila.
Castelo.
Com o contínuo avanço da Reconquista para Sul, o Castelo dos Mouros perde a sua importância estratégica, acabando por ser totalmente abandonado durante a Segunda Dinastia. Nos finais de quatrocentos apenas habitavam o sítio do castelo alguns judeus, segregados do resto da comunidade por ordem régia e até esses acabaram por sair devido à expulsão das minorias étnicas e religiosas. À ruína devida à passagem do tempo, juntou-se a provocada pelo terramoto de 1755.
No séc. XIX, D. Fernando II aforou a velha fortaleza e procedeu ao seu restauro integral. Como acontece com  quase todos os vestígios monumentais sintrenses mais remotos, pouco é já o que pode ser observado que seja de origem. Do que hoje se vê, apenas a base das torres e as muralhas remontarão à fundação inicial.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Convento dos Capuchos - 1952
GPS: 38°38'43.36"N  9°13'18.70"W
O declínio do Convento dos Capuchos coincide com a queda dos Távoras. A família Távora foi perseguida pelo Marquês de Pombal e os seus membros foram cruel e impiedosamente executados em 13 de Janeiro de 1759, sob a acusação de terem conspirado para assassinar o Rei D. José I de Portugal. Detalhes no artigo: Processo dos Távoras.
Em 1834, foi publicada uma lei que extinguiu as ordens religiosas e o convento dos Capuchos passou por transmissões sucessivas, até ser adquirido pela Câmara Municipal de Almada em 1950. 
Quando se procedeu ao seu restauro em 1952, foram colocados painéis de azulejo, que têm como tema os sermões de Santo António e o retábulo em talha oferecido pelo Director do Museu de Arte Antiga (Lisboa).
Convento dos Capuchos - 2009
O Convento dos Capuchos é um convento que fica localizado na área da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa de Caparica e a partir do qual se pode observar não só a Costa de Caparica, a sua extensa costa de praia e até os arredores, como se avista ainda uma esplêndida paisagem da Costa de Lisboa, Estoril e Cascais. Actualmente, o Convento dos Capuchos funciona como sala de visitas do concelho de Almada e aí a Câmara Municipal promove diversos espectáculos de índole cultural.















Jardim do Convento dos Capuchos
Situado na orla da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, o Jardim dos Capuchos envolve com graciosidade um convento franciscano do século XVI,  local onde se pode encontrar vistas encantadoras para o Atlântico.
Singeleza, isolamento, silêncio. São estas as palavras que nos invadem quando caminhamos no Jardim dos Capuchos. 
Neste local de contemplação e traços delicados, mandado erigir em 1558 por Lourenço Pires de Távora, 4º Senhor da Casa e Morgado de Caparica, coaduna-se um sentimento perene de paz interior com a frescura perfumada dos jardins adjacentes.  
Entre um corredor de pinheiros mansos e canteiros de flores diversificadas, é possível sentir-se um convite irresistível para conhecer a história deste antigo refúgio de frades franciscanos.

Inteiramente restaurado pela Câmara Municipal de Almada no final da década de noventa, o Convento dos Capuchos apresenta-se como um espaço pautado pela classe e bom gosto, onde se organizam com frequência exposições de arte, concertos de música erudita e outros eventos de cariz cultural.

História e Recuperação
Espaços e Serviços
Costa da Caparica - Miradouro dos Capuchos
Este miradouro situa-se na estrada que outrora ligava a Costa de Caparica a Vila Nova de Caparica, via Capuchos.

Esta estrada era conhecida por Rampa dos Capuchos e foi palco durante diversos anos de uma prova de automobilismo que fazia parte do Campeonato Nacional de Rampas.
Também por essa estrada seguiam os peregrinos que por terra se dirigiam ao Cabo Espichel integrados nos Círios da Margem Sul à Senhora do Cabo.

Dirigiam-se, então, à Boca do Grilo, atravessavam matas e pinhais, chegando ao Cabo com passagem pela Herdade da Apostiça.

Trata-se de um belo miradouro, um ponto de repouso e momento de apreciar a paisagem.
Ponto de referência a qualquer visita...

Jardim Botânico O Chão das Artes
GPS:  38°40'52.27"N 9° 9'30.03"W
Com inspiração no modelo de jardim tradicional português de quinta de recreio, o Jardim Botânico O Chão das Artes situa-se no espaço envolvente da Casa da Cerca, uma casa solarenga no coração de Almada Velha, que representa um dos principais pólos culturais do Concelho de Almada.

Fórum Algarve
GPS: 37°1'39.98"N 7°56'38.31"W
O Fórum Algarve, inaugurado em Março de 2001, com cerca de 40.000 m2, foi o primeiro centro comercial de ar livre no Algarve, a providenciar aos residentes desta região cerca de 70% de novas marcas e serviços. Localizado na entrada principal da capital do Algarve (Faro), o Fórum Algarve tem a sua área de influência no triângulo mais populoso do Algarve (Faro, Loulé e Olhão), beneficiando ainda da proximidade de várias acessibilidades: EN 125, Via do Infante e Aeroporto Internacional de Faro. A arquitectura do Fórum Algarve baseia-se na própria cidade de Faro e no seu centro histórico. Em vez de um edifício hermético fechado, o Fórum Algarve é um conjunto de edifícios de volumetrias diversas que reflectem as suas diferentes funções e se abrem para uma grande Praça Central ao ar livre. As galerias comerciais fazem lembrar claustros de um mosteiro, sendo todo o complexo rodeado por um muro concebido à imagem de uma muralha de um castelo medieval, enquadrada pelas Torre do Sino, Torre do Relógio e Torre do Castelo. O Fórum Algarve é um empreendimento comercial original que possui algumas características que o diferenciam dos centros comerciais existentes em Portugal. Destas, a que mais se destaca numa primeira análise é a sua arquitectura e o facto de se tratar de um Centro Comercial ao ar livre. 
O projecto Fórum Algarve traduz a atmosfera da Cidade Velha de Faro, recriando os claustros e arcadas dos edifícios históricos e mosteiros do Sul de Portugal. Os edifícios desenvolvem-se em torno do espaço público de uma forma quase orgânica, possuído uma unidade que lhes vem da sua escala, dos seus materiais, da sua linguagem. Reproduz-se, assim, a diversidade e riqueza de espaços que possui a típica cidade algarvia. Prova da sua distinção tem sido o reconhecimento internacional deste projecto, que já por duas vezes foi distinguido pelo ICSC (International Council of Shopping Centers). Em 2002 o Fórum Algarve recebeu, do ICSC, uma Menção Honrosa “For a high quality development that represents a significant step forward in the development of regional scale open-air centres.” e em 2003 um Certificado de Mérito pela “Inovação em Design e Construção de um Novo Projecto”. Estas nomeações têm vindo a reforçar a qualidade e diferenciação do Fórum Algarve.