GPS: 38°47'32.84"N 9°23'20.73"W
Antigo Castelo de provável fundação muçulmana, durante
o séc. IX, no qual nunca se travou nenhuma batalha. De facto, tanto os
ocupantes muçulmanos como cristãos rendiam-se invariavelmente após a conquista
de Lisboa pelo lado oposto, apesar da aparente invulnerabilidade do Castelo.
Tal facto deve-se à sua função, que não era tanto a da
defesa da vila e sim de defesa e vigilância de Lisboa e arredores,
conjuntamente com outras vilas do termo de Lisboa. Em 1154, D. Afonso Henriques
concede carta de foral à vila.
Castelo.Com o contínuo avanço da Reconquista para Sul, o Castelo dos Mouros perde a sua importância estratégica, acabando por ser totalmente abandonado durante a Segunda Dinastia. Nos finais de quatrocentos apenas habitavam o sítio do castelo alguns judeus, segregados do resto da comunidade por ordem régia e até esses acabaram por sair devido à expulsão das minorias étnicas e religiosas. À ruína devida à passagem do tempo, juntou-se a provocada pelo terramoto de 1755.
No séc. XIX, D. Fernando II aforou a velha fortaleza e
procedeu ao seu restauro integral. Como acontece com quase todos os
vestígios monumentais sintrenses mais remotos, pouco é já o que pode ser
observado que seja de origem. Do que hoje se vê, apenas a base das torres e as
muralhas remontarão à fundação inicial.
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