GPS: 41° 8'25.99"N 8°36'43.39"W
O Porto é uma cidade portuguesa situada
no noroeste da Península Ibérica, sede do município homónimo
com 41,66 km² de área, tendo uma população de 237.584 habitantes (2011) .
A cidade é considerada uma cidade global gama , sendo a capital do Distrito
de Porto, da Área Metropolitana do Porto e da região estatística do Norte,
sub-região do Grande Porto. A cidade metrópole, constituída pelos
municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano,
conta com cerca de 1.286.276 habitantes , o que a torna a maior do
noroeste peninsular e a segunda maior de Portugal, após a Grande
Lisboa.
A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta. É
a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se
designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado
Portucalense. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho,
pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro
histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, e por um
dos seus clubes de futebol, o Futebol Clube do Porto.
Cais da Ribeira - Porto
Situada bem no centro histórico do Porto, a Praça da Ribeira, junto ao Cais com o mesmo nome, é das praças mais antigas da cidade, já mencionada em cartas régias em 1389, embora com uma traça diferente da de hoje em dia.
Foi nesta zona da Ribeira e na sua ligação comercial com o Rio Douro que a cidade começou o seu franco desenvolvimento e se voltou para o rio.
Daqui se tinha acesso à famigerada Ponte das Barcas, onde em 1809 mais de 4 mil pessoas morreram, aquando uma investida das tropas francesas. Hoje, um baixo-relevo em bronze atesta este momento.
Daqui se tinha acesso à famigerada Ponte das Barcas, onde em 1809 mais de 4 mil pessoas morreram, aquando uma investida das tropas francesas. Hoje, um baixo-relevo em bronze atesta este momento.
No Cais é possível observar-se a existência de uma porta denominada de Postigo do Carvão. Das 18 portas ou postigos da Muralha Fernandina construída no século XIV, este é o único que se manteve até aos nossos dias.
As ruas estreitas e sinuosas, com vista para Gaia, as arcadas sombrias, casas típicas com fachadas coloridas de outros tempos, a sua arquitectura urbano-ribeirinha, rodeada de cafés e lojas fazem desta uma das principais zonas turísticas da cidade.
Animação diurna e nocturna, e um cosmopolita movimento conferem ao Cais da Ribeira e a toda a zona envolvente um ambiente único de história, tradição, animação e beleza.
Animação diurna e nocturna, e um cosmopolita movimento conferem ao Cais da Ribeira e a toda a zona envolvente um ambiente único de história, tradição, animação e beleza.
A Cerca Nova, concluída por volta de 1370, vedou o
acesso direto da praça ao rio que passou a ser feito através da Porta da
Ribeira, localizada na esquina sudeste da praça. Em 1491, houve um grande
incêndio na zona, ao qual se sucedeu um processo de reconstrução, tendo-se
optado por casas com colunas e por lajear o piso da praça.
Situada num ponto fulcral para o desenvolvimento
comercial, a Praça da Ribeira sempre mereceu a atenção das autoridades
responsáveis pelo urbanismo e pela gestão da cidade, pelo que não podia passar
despercebida a João de Almada e Melo que, no século XVIII, a
reformulou, procurando conferir um cariz monumental a esse espaço. Houve,
também, a preocupação de criar um corredor para facilitar o escoamento de
produtos e a deslocação de pessoas, que ia da Praça da Ribeira, pela Rua de S.
João, Largo de São Domingos, Rua das Flores e finalmente Rua do Almada. O
cônsul britânico John Whitehead foi uma das figuras que colaborou na remodelação da
praça, propondo a construção de uma arcada que fecharia os lados
poente e nascente do espaço uma grande unidade. A norte, a praça seria
aberta para as ruas de São João e dos Mercadores. Quanto ao lado sul,
seria construída uma ampla escada de acesso à parte superior das Muralhas
Fernandinas, criando-se uma área de circulação que dominava simultaneamente o rio e o
interior da praça. O programa de remodelação abrangeu também a Porta da Ribeira
e a Capela de Nossa Senhora do Ó (que lhe ficava por cima). As obras tiveram o
seu início em 1776, encontrando-se parcialmente concluídas em meados da década de
1780. O plano almadino apenas foi concretizado nas frentes norte — com o monumental
Chafariz da Rua de São João — e poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje.
Na década de 1980 foram
feitas intervenções arqueológicas no local, pondo a descoberto um
chafariz do século XVII, no centro da praça. Reconstruído no seu local de
origem, o chafariz foi coroado por uma peça escultórica da autoria de Jos
Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira".A 24 de
junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da
Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do
escultor João Cutileiro.
O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado,
produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcado
do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade
do Porto. Régua e Pinhão são os principais centros de
produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste. o
vinho do porto tem 16 marcas disponíveis.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada
nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como
"vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por
ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o
local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.
A "descoberta" do vinho do Porto é
polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra,
refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos
adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar
que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar
era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses.
Já na época dos Descobrimentos o vinho era
armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens.
A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas,
hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho
do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escoceses.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos ,
além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa,
sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da
adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool).
Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das
uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os
restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).
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